5 Desastres Recentes da Engenharia Civil
É fato que a engenharia civil tem participação em nossa evolução. Isso é uma realidade e alguém provar o contrário é difícil. Graças a ela, o mundo se desenvolveu – e se desenvolve constantemente – ao longo da história.
Porém, nem tudo é perfeito. Como qualquer outra área, a engenharia também está sujeita a falhas e, infelizmente, em alguns casos os desastres são fatais.
Então, acompanhe a seguir os 5 desastres recentes da engenharia civil que chamaram a atenção pelos estragos que causaram.
Arena Corinthians — novembro 2013
Durante a construção da Arena Corinthians, utilizou-se um guindaste para movimentar peças metálicas da cobertura. No entanto, a somatória dessas cargas fez o solo afundar, causando a sua queda juntamente com a grande e pesada estrutura.
Após análises, constatou-se que os estudos do solo foram imprecisos, não determinando sua composição exata, o qual se revelou posteriormente ruim. Ademais, deixaram de lado cálculos importantes para determinar se o terreno suportaria as cargas durante o trabalho, provocando o rompimento do duto abaixo do guindaste, infiltrando o solo e acelerando a erosão.
Arena Conrinthians. Reprodução: MaxMilhas. Duas pessoas morreram.
Ciclovia Tim Maia — abril 2016
A ciclovia Tim Maia localizada na zona sul do Rio de Janeiro, à beira mar, desabou apenas três meses após sua inauguração. O incidente foi causado pela ressaca do oceano que projetava fortes ondas sobre a estrutura recém-construída.
Segundo as perícias, a ciclovia não foi projetada para suportar ondas de grande impacto, as quais constantemente atingiam suas vigas e seus tabuleiros estruturais. Dessa forma, as fissuras intensificaram ao longo do tempo.
Resultado: parte da ciclovia veio ao chão, vitimando duas pessoas.
Ciclovia Tim Maia. Reprodução: Mobilize.
Desastre Mariana — novembro 2015
Pode parecer mentira, mas, quando a barragem de fundão se rompeu, foram 55 milhões de metros cúbicos de rejeitos que transbordaram. Esta é considerada uma das maiores tragédias ambientais do Brasil.
O rompimento da barragem foi um acúmulo de erros e negligências. Isto porque ela já estava em sua capacidade máxima de armazenamento, sendo realizado um novo alteamento da estrutura para suportar a quantidade de rejeitos. Além disso, filtros e drenos não recebiam monitoramento adequado, resultando numa agitação interna dos sedimentos incontroláveis. Dezenove pessoas morreram.
Desastre Mariana. Reprodução: Dedambiental.
Brumadinho — janeiro 2019
Brumadinho é outro desastre relacionado ao rompimento da barragem. Segundo perícias, a tragédia aconteceu devido à perfuração que estava sendo realizada no topo da represa.
Inclusive, essa ação colocaria equipamentos que permitiriam leituras detalhadas dos níveis de água na barragem. Porém, isso acabou sendo o gatilho que propagou a instabilidade interna da lama, pressionando a estrutura até o seu rompimento.
Morreram 270 pessoas, das quais 9 continuam desaparecidas.
Desastre Brumadinho. Reprodução: Alavoura.
Viaduto Batalha dos Guararapes — julho 2014
Em seu mês de inauguração, o viaduto Batalha dos Guararapes desabou sem que ninguém pudesse fazer algo para reverter a situação.
Segundo laudos, os blocos responsáveis pela sustentação dos pilares estavam mal dimensionados. Além disso, a quantidade dos materiais foram reduzidas durante a construção do viaduto, o que influenciou diretamente no seu desabamento.
Duas pessoas morreram e vinte e duas ficaram feridas.
Como visto, pode-se dizer que a engenharia civil proporcionou, literalmente, mudarmos das cavernas para empreendimentos que beiram as nuvens. Contudo, quando seus limites são desrespeitados, os resultados podem ser desastrosos.
Desastre Viaduto Batalha dos Guararapes. Reprodução: Em.com
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