Entenda o passo a passo para construir a casa dos seus sonhos

Entenda o passo a passo para construir a casa dos seus sonhos

Entenda o passo a passo para construir a casa dos seus sonhos

Construir uma casa pode sair até 30% mais barato do que comprar um imóvel pronto, de acordo com pesquisa apresentada pelo Estadão em 2020. Porém, é um processo mais longo e que, além do planejamento financeiro, demanda um tempo maior de dedicação a este sonho, que é erguer uma casa do zero. 

Então, antes de começar uma obra, é importante entender quais etapas devem ser seguidas, e em que ordem elas devem ser cumpridas, para evitar erros futuros e poupar tempo. De modo geral, podemos dividir o desenvolvimento de uma edificação em oito fases, detalhadas a seguir. 

1. Escolha do terreno 

Quando se está à procura de um terreno para construção de uma casa, é importante levar em consideração o tipo de solo, a inclinação deste lote, a orientação solar e dos ventos. Todos estes elementos influenciam o projeto arquitetônico e, consequentemente, o resultado final. 

Escolha seu terreno
Figura 1 – Reprodução do site “Groposcap”.

2. Elaboração de projetos

Com o terreno escolhido, chega a hora de contratar um profissional para desenvolver o projeto arquitetônico da casa. Ele vai coletar informações sobre as pessoas que viverão neste lugar, quais os ambientes desejáveis, vai orientar sobre demais necessidades, e então elaborar um esboço da futura casa, chamado de estudo preliminar. A partir do momento que este estudo é aprovado pelo cliente, o arquiteto ou o engenheiro  prepara o anteprojeto, ou projeto arquitetônico. Com o consentimento do cliente, estes desenhos técnicos são enviados para a prefeitura, que irá expedir o Alvará de Obra. 

Algumas prefeituras exigem o projeto hidrossanitário, entre outros, para a emissão desta permissão de construção. Quando isso não ocorre, tal projeto, assim como os demais complementares (estrutural, elétrico, de telefonia), podem ser elaborados em seguida, ou ainda enquanto se aguarda a aprovação do projeto legal pelo órgão público. 

elaboração de pojeto
Figura 2 – Reprodução do site “Blogpraconstruir”.

3. Alvará de Obra

Toda obra, para começar, precisa de autorização da prefeitura de onde o terreno está localizado para ser executada. Começar uma construção, sem uma documentação que comprove isto, ou seja, o alvará, é ilegal, e pode trazer problemas futuros. A documentação exigida para emissão do alvará varia de prefeitura para prefeitura, mas dentre elas estão o projeto legal (arquitetônico), a escritura do terreno, certificação do pagamento do IPTU, etc. 

O arquiteto, ou o engenheiro, é um aliado nesta etapa, pois conhece muito bem todas as burocracias do órgão público e pode facilitar e até acelerar este processo. 

Com a aprovação do projeto legal pela prefeitura e todos os projetos complementares em mãos, tal profissional irá elaborar o projeto executivo, aquele que será levado para a obra, e deve ser seguido em todas as etapas da construção. É ele que também permitirá a definição de um cronograma para a obra e o cálculo da quantidade de materiais necessários.

4. Contratações de mão de obra

Existem dois tipos de contratações de mão de obra para uma construção. De forma individual, ou através de uma construtora. Na primeira opção se contrata pedreiros e mestre de obras separadamente e conforme a sua necessidade. É uma opção mais barata, e geralmente, a remuneração dos profissionais aqui é diária. Porém, não há garantia de prazos. 

A segunda opção é a mais indicada, e a mais segura, já que a empresa pode responder judicialmente em caso de atrasos ou desentendimentos. Além disso, a construtora geralmente apresenta uma diversidade de profissionais, responsável pelas diferentes etapas da obra. 

5. Preparação do local

Antes de começar a construção, é imprescindível que o terreno seja cercado com tapume, ou então murado, e tenha visível o número da casa, além da placa da obra (que mostra os serviços realizados na obra, responsáveis técnicos, empresa responsável pela execução, etc). 

Além disso, é necessário fazer a ligação de água, esgoto e energia, através das concessionárias da cidade. Tais pedidos podem ser feitos pela internet, por telefone, ou pessoalmente. As concessionárias exigem, geralmente, que exista no terreno o poste padrão para energia, o protetor de hidrômetro e cavaletes para água, além da caixa de inspeção para esgoto. 

Por fim, o proprietário deve manter dentro do terreno, dentro de um almoxarifado/escritório temporário (tipo barracão) uma cópia do projeto arquitetônico aprovado pela prefeitura, além do alvará da obra. 

6. Acompanhamento da obra

Durante a execução da obra, existem dois processos: acompanhamento e fiscalização. O profissional de arquitetura ou engenharia, responsável por acompanhar a obra, deve garantir a execução dos serviços de acordo com as condições e especificações técnicas dos projetos. O responsável pela fiscalização, avalia materiais, custos, questões de segurança, produtividade dos colaboradores envolvidos e todas as informações relacionadas ao andamento da obra. 

Estas funções podem ser desenvolvidas por uma só pessoa, dependendo do tamanho da obra e complexidade. Mas, apesar da contração de um profissional, é recomendável que todo cliente acompanhe sua obra periodicamente. 

7. Habite-se

Ao final da obra, um fiscal da prefeitura é encarregado de verificar se a construção seguiu as orientações do projeto. Não havendo nenhuma irregularidade e nenhum risco para a segurança dos futuros moradores, o órgão público emite o Habite-se. Trata-se de uma certificação que atesta a regularidade do empreendimento, e somente depois dessa emissão é que fica permitida a mudança das pessoas para o local. O valor do Habite-se varia de cidade para cidade. 

8. Registro em cartório: Averbação da construção

Com o habite-se em mãos, é importante fazer a mudança no registro do imóvel. Se antes o registro era apenas do terreno, agora é preciso informar que há uma construção no local. Esse processo recebe o nome de averbação, e é formalizado com a apresentação de uma seleção de documentos específicos para o Cartório de Registro de Imóveis da cidade e o Instituto Nacional de Seguridade Social (INSS). A averbação é obrigatória, e o custo varia também de estado para estado. Com o registro em dia, não há mais burocracias que atrapalham o cliente de se acomodar na nova casa.

Quer entender melhor o que é um Projeto Elétrico? Clique aqui.

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